ATAQUE PARANORMAL
Em 1986, Daniana estava chegando em casa, no final da noite, depois de trabalhar muito durante o dia e, após o expediente, ainda ter ido para sua faculdade, cujo as aulas eram noturnas.
A jovem ainda morava com seus pais no Rio de Janeiro. Tudo fluía perfeitamente bem na sua vida.
Depois de tomar banho e fazer um lanche, ela decidiu ir dormir. Ela dividia o quarto com seu irmão mais novo, com seus pais dormindo no quarto da frente. Ela deitou na cama de baixo de uma beliche, apagou as luzes do quarto e, rapidamente, dormiu....
Não passaram mais de que 20 minutos e Daiana acordou com a camisa de cima balançando como se alguém estivesse virando de lado no na cama, e a primeira coisa q veio a sua cabeça foi reclamar com o irmão:
-Poxa Paulo, se mexa devagar! Você acabou me acordando e eu estou super cansada!
A jovem tentou voltar a dormir mas, em um solavanco muito grande, sentou-se na capa aflita, pois lembrou que seus pais e seu irmão estavam em uma viagem na Europa e ela estava sozinha em casa!
Com muito medo, ela foi levantando devagar, quase não fazendo barulho nenhum para que não despertasse nenhum mal que estivesse lá...Achou que fosse algum invasor, queria sair dali para poder chamar a polícia.
Ao se levantar inteiramente, olhou para a cama de cima e viu que não tinha ninguém ali, ficou com mais medo ainda!
A coisa piorou quando ainda em pé, Daiana sentiu uma respiração gélida na sua nunca e uma voz fraca balbuciar algo que ela não entendeu...Já em Pânico correu para a porta e a porta estava emperrada, tentou acender a luz do quarto mas a luz não acendeu... Tentou a porta novamente mas não conseguia por mais que sacudisse a maçaneta. A jovem gritava como nunca gritou antes...
Quando virou de volta pro interior do quarto viu um vulto sombrio surgindo do canto, e que começou ir lentamente em sua direção… Já chorando de pavor, ela começou a rezar e as únicas palavras que ela repetia, vinham da Bíblia Sagrada, no Salmo 23:
-Ainda que eu caminhe pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum porque tua vara e teu cajado consolam...Ainda que eu caminhe pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum porque tua vara e teu cajado consolam...Repetia sem parar essas palavras e quando o espírito maligno se aproximou, olhou diretamente nos seus olhos, Daiana pode ver a maldade naquela face.
Já quase perdendo as forças e sentindo sua energia sendo sugada cada vez mais e já perdendo as esperanças de se salvar, subitamente uma luz muito forte entra pela janela do seu quarto, iluminando o ambiente, fazendo com que o ser se dissipasse perante a luz, soltando um grito que parecia mais um lamento…
Seus vizinhos ouviram os gritos, conseguiram pular o muro e, com lanternas nas mãos, olharam pela janela do seu quarto.
Daiana, levantou-se, passou a mão no interruptor, a luz acendeu normalmente e sua porta abriu num passe de mágica…
Correu em direção aos vizinhos e quando se aproximou, um dos vizinhos ainda falou pra ela:
-Não se preocupe, você não está maluca...Nós também vimos…
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