O PAPA-CRÂNIOS


Gisele e seu namorado Luis, estavam saindo de uma festa, em uma noite de sábado, no ano de 2007, no Rio de Janeiro.


Quando estavam próximos do estacionamento da casa de festas, ouviram um rosnado próximo a eles, porém, quando olharam em volta, não viram nada. Acharam que fosse um cachorro e decidiram seguir em direção ao carro.


Quando cada um chegou em sua porta, Gisele reparou em algo caído ao chão e perguntou:


-O que é aquilo no chão?

-Não sei! Respondeu Luis - Deve ser sacos de lixo - continuou


Como estava escuro, Gisele decidiu ir até lá ver o que era e levou uma lanterna que tinha no porta-luvas do seu carro para uma emergência… Chegando lá, ao iluminar o locar, gaguejou...tentou gritar mas a voz não saia...Depois de algumas tentativas fracassadas, soltou um baita grito:


-Ahhhhhhhhhhhhhj


Gisele acabara de ver um corpo caído no chão com um detalhe perturbador: a parte de cima da cabeça da vítima tinha sido arrancada por uma mordida gigantesca!


Algo arranco q caneca do pobre funcionário do estacionamento da casa de festas.


Quando a mulher aterrorizada olhou para trás pra poder correr para próximo do seu namorado, ela viu uma cena ainda pior: Uma criatura muito parecida com um lobo, mas que ficava de forma ereta e com grandes olhos vermelhos, já tinha derrubado Luís, e já estava terminando de comer parte do seu crânio. Quando ela ameaçou dar outro grito de terror, a criatura virou-se em sua direção, deixando- a petrificada de medo. 


De repente, a criatura começou a correr em sua direção, Gisele correu em disparada pra tentar chegar pelo menos na entrada do salão de festas, onde haviam pessoas ainda para pedir ajuda, porém, a criatura foi mais rápida e conseguiu atingir a mulher pelas costas, derrubando-a. Ao cair, ela bateu com a cabeça no chão e desmaiou. A criatura se deliciou com seu crânio delicioso…


A polícia foi chamada algum tempo depois e o detetive Penha foi designado para o caso. Ao chegar, ficou estarrecido com a cena. Três corpos mutilados e muito sangue. 


Penha de cara não tinha nenhuma explicação minimamente lógica ou qualquer teoria pra aquela cena a sua frente. Ninguém viu ou ouviu nada. Não havia testemunhas…


Dois dias depois, o detetive recebeu um telefonema na delegacia informando outro crime com características parecidas com o incidente anterior, na casa de festas. Ele foi informado, pois já estava a par do modus operandis do assassino.   Matava suas vítimas comento parte do seu crânio.


Dessa vez, a vítima foi um homem que fazia sua corrida noturna no parque da cidade. Ele não teve nenhuma chance! Porém, uma coisa chamou a atenção de Penha: haviam muitos pêlos de algum animal agarrados à camisa da vítima…


Penha já profundamente incomodado com a situação, tentou rastrear outros crimes com a mesma característica na cidade, porém, aquilo parecia ser algo novo…


A mídia ficou sabendo das mortes estranhas e logo apelidou o assassino de "O Come-Crânio". Penha ficou irritadíssimo!


Os dias foram passando e mais corpos foram surgindo pela cidade do Rio de Janeiro com as mesmas características de Come-Crânio...Moradores da cidade já estavam em Pânico. Como as mortes só ocorriam no período da noite, tudo depois que escurecia era fechado e as pessoas já estavam se isolando em casa. 


Um dia, quando Penha estava chegando em casa, foi abordado por sua vizinha, uma senhora que mal falava com ele normalmente. Logo de cara ela falou:


-Ouvi dizer que no alto do morro do Brado tem uma caverna lá e muitas pessoas têm ouvido um som perturbador vindo lá de dentro todas as noites mas ninguém tem coragem de entrar lá… - Disse a senhora, para logo em seguida, fechar sua porta sem se despedir..


Em um ato de raiva, o detetive entrou em casa, pegou sua arma calibre 12, sua pistola 45, muita munição, uma lanterna e partiu rumo ao morro do Brado.


Já perto do local, Penha teve que deixar o carro e ir andando, pois não tinha mais rua até a caverna. Já na entrada, tudo já estava muito escuro, e pode reparar que a entrada não era muito grande e teve que se agachar para passar. Já do outro lado, viu um lugar muito espaçoso, porém, sem nenhuma luz externa. Tratou logo de acender sua lanterna.


Conforme ia caminha caverna adentro, o local começava a reverberar sons estranhos como gemidos e lamentos, como se a própria caverna chorasse…


Aqueles sons perturbadores, deixaram Penha com muito medo, mas ele estava determinado a acabar com toda essa onda de mortes horríveis e se preciso fosse, iria até o inferno atrás de quem estava fazendo isso…


Um pouco mais adiante Penha estava passando por um local estreito com todo o cuidado mas isso não foi o suficiente e o local simplesmente desabou fazendo o detetive escorregar uns 5 metros abaixo. Quando parou de cair o susto! Vários esqueletos humanos espalhados pelo chão e alguns corpos ainda com carne espalhados pelo local. Ele descobriu que estava exatamente no covil da criatura…


Ao tentar se levantar, inclinou-se para pegar a lanterna e quando finalmente levantou, deu de cara com a criatura a sua frente que soltou uma espécie de rugido raivoso próximo ao seu rosto, dando-lhe um golpe muito forte com a pata (ou seria mão) no seu rosto. Penha foi um 2 metros para trás caindo em seguida totalmente atordoado...A criatura que aparentava ter uns 2,20m de altura voltou a ir em sua direção e desferiu outro golpe nele, dessa vez no peito. O detetive voltou a urrar de dor. A criatura parecia querer punir Penha por ter invadido seu covil e foi uma terceira vez pra cima dele. 


Quando o ser preparou o golpe final, Penha deu um pulo e conseguiu pegar sua arma que estava caída próximo dele e logo desferiu alguns tiros em cima da criatura, que logo caiu ao seu lado...Ele reparou que o ser ainda estava vivo e procurou sua calibre 12 ao redor...Quando a achou apontou-a diretamente para a cabeça daquele ser horripilante e com sede de sangue humano e antes de atirar, ainda proferiu as palavras:


-Olho por olho...Dente por dente!


O detetive mirou o crânio do animal e deu um tiro certeiro no seu crânio, arrancando um pedaço enorme dele, matando-o instantaneamente…


Depois disso, ele olhou a seu redor e pode ver alguns artefatos que ele tinha certeza que não eram desse planeta...Antes ele achava que a lenda era real e aquilo fosse  um lobisomem, mas lobisomens só atacam em dias específicos e essa criatura não…


Pode constatar que se tratava de um ser de outro mundo...


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